14 – Panamá – Passeios (DIAS 12 e 13)

No 12º dia da viagem pegamos o voo de Cancun para a Ciudad do Panamá. Chegamos ao Panamá no meio da tarde e a ideia era ir para o hotel descansar, mas chegando no transfer o motorista nos ofereceu um tour para conhecer o Canal do Panamá.

Ele pediu U$ 40,00 pelo passeio. Ficamos meio com receio por causa das malas, mas topamos. Chegando no centro de visitação ele nos esperou na van, nós compramos os ingressos (uns U$ 8,00) e fomos conhecer o local. No fim acho que o preço que pagamos foi bom, pois vimos tour no nosso hotel por U$ 25,00/pessoa.

CANAL DO PANAMÁ – ECLUSA MIRAFLORES

O Canal do Panamá é um canal marítimo que liga o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico e tem cerca de 80 km de extensão. O canal tem uma grande importância para o comércio internacional devido à diminuição do percurso feito pelos navios. Navios turísticos também passam por lá.

No lado do Pacífico há dois grupos de eclusas: Pedro Miguel e Miraflores. Nós fomos conhecer a Eclusa Miraflores, que é a mais visitada.

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A engenharia do local é impressionante. Tentei tirar várias fotinhos para mostrar as várias etapas de funcionamento:

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Não sei se é assim o dia todo, mas nós conseguimos ver vários navios passando no tempo que ficamos lá.

CALZADA DE AMADOR

Depois voltamos para a nossa van e o motorista perguntou se por mais U$ 10,00 gostaríamos de ir até a Calzada de Amador. Topamos.

No caminho ele ficou contando um pouco sobre a história do canal, que irá fazer 100 anos este ano, mas que é administrado pelo Panamá somente desde o ano 2000. Deu pra sentir que o canal é motivo de orgulho para ele e outros panamenses.

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A Calzada de Amador é um lugar para relaxar, andar de bicicleta, é um lugar bem com cara de domingo. No local tem alguns restaurantes (ficamos com vontade de ir jantar lá, mas acabamos não indo) e tem também um free shop (não entramos porque amanhã seria um dia reservado só para compras). Não ficamos muito tempo, pois no horário que fomos estava bem vazio, mas acho que a noitinha deve ser mais agitado.

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HOTEL

Finalmente chegamos ao nosso hotel (Hotel Clarion Victoria & Suítes), que era bem confortável, mas não achei muito bem localizado, pois saímos à noite para procurar um restaurante para jantar e não encontramos muita coisa.

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Voltamos para o hotel e pegamos um táxi para o Restaurante Maito, um restaurante que eu tinha lido várias boas recomendações. Chegando lá ele estava lotado, então acabamos comendo num outro restaurante ali perto. 😦

Mas, então, indo para o restaurante foi a primeira vez que pegamos táxi no Panamá. Eu já tinha lido que os táxis não têm taxímetro, que o preço é definido pela distância. Mas como saber se o preço é justo quando é a primeira vez que você está usando o serviço? Bem, entramos no carro, o taxista pergunta para onde vamos, percebe que somos novatos no pedaço e pede U$ 15,00 pela corrida. Eu já iria reclamar, sou bem chata com isso, mas marido disse pra deixar assim mesmo já que estávamos morrendo de fome. Na volta pegamos um táxi para o retorno e, adivinhem o preço: U$ 5,00.

No dia seguinte foi um dia de compras, mas vou contar no próximo e último post da viagem.

O JOGO

Quero contar agora sobre a segunda noite no Panamá. Nesta noite teria um jogo do Panamá X México.

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Tinha propaganda por todos os lados, parecia um jogo bem importante, então acabamos trocando o nosso jantar por um cachorro-quente enquanto assistíamos ao jogo em pé.

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No final, vitória pro México.

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Eu nem sou ligada em futebol, mas achei divertido entrar no clima deles e torcer junto.

13 – Ruínas de Tulum e Parque Xel-Há (DIA 11)

Nosso último dia no México foi bem corrido, pois optamos por fazer uma excursão que incluía visitar as ruínas de Tulum e passear no Parque Xel-Há, mas o ideal seria ter feito estes passeios separados e aproveitado mais um pouco de cada um deles.

RUÍNAS DE TULUM

Tulum se destaca principalmente por sua localização, onde as ruínas podem ser observadas junto com o mar do Caribe. A paisagem é muito linda mesmo.

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Diferente de Chichén Itzá, que visitamos no 1º dia de passeio, as pirâmides não são tão grandes e imponentes, mas não por isso são menos impressionantes.

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Neste nosso passeio tinha um guia incluso, o que fez toda a diferença.  Ele nos acompanhou por todo o passeio contando um pouco da história dos Maias e nos explicando sobre os detalhes das ruínas.

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O tour foi bem corrido, pois depois íamos para Xel-Há e uma parte do grupo iria para as ruínas de Cobá. Às vezes para conseguir uma boa foto (sem ter vários outros turistas junto) era preciso perder um pouquinho da explicação do guia.

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Nosso guia explicou um pouco sobre a certidão de nascimento dos Maias. Ele explicou que quando a pessoa nasce eles contam o número de dias em relação a uma data de referência, um “dia zero” (12 de agosto de 3113 a.C.). Assim, quanto mais nova uma pessoa é, mas dias ela tem. Bem, minha explicação está bem simplista, mas fiquei bem interessada em fazer uma certidão de nascimento Maia para mim. Eles estavam oferecendo este serviço lá, mas somente para quem estava indo para Cobá, pois só ficaria pronto no meio da tarde.

PARQUE XEL-HÁ

No final da manhã fomos visitar nosso último parque temático. O Parque Xel-Há é um parque all inclusive, com comidas, bebidas (inclusive alcoólicas), toalhas e snorkel disponíveis durante todo o dia.

Comparativamente ao Parque Xcaret, o Xel-Há é mais natureza. O Xel-Há também é conhecido por ser ter algumas ações ecológicas, começando com os mapas do parque que não são distribuídos em papel. Apesar de eu tentar não gerar tantos resíduos, preciso confessar que eu adoro um mapa de papel.

Outra ação deles é não utilizar canudos, pois, segundo eles, canudos não são recicláveis. Isto é novidade para mim. Eu achava que canudos podiam ser reciclados, sim. Conversei com um amigo meu que trabalha numa empresa de resíduos aqui no Brasil e ele disse que existem canudos feitos de diferentes tipos de plásticos e que, dependendo do local, pode não existir tecnologia para a reciclagem. Outro detalhe que ele chamou a atenção é que às vezes materiais muito pequenos acabam não sendo reciclados pela dificuldade de separação.

Outra ação bem interessante é que eles trocam o seu protetor solar normal por amostras de protetor solar biodegradável (na saída do parque você pega seu protetor de volta). Nós já estávamos usando o nosso protetor biodegradável que havíamos comprado no parque Xcaret, então não precisamos trocar. O que eu achei ruim é que esta informação não é muito divulgada (só fiquei sabendo no meio da tarde quando fomos almoçar em um dos restaurantes), então você vê pessoas utilizando protetor solar normal todo o tempo.

A principal atração do parque é um enorme rio onde você pode descer de boia, praticar snorkel, mergulhar de um penhasco, fazer tirolesa… Nós ficamos boa parte do dia na água, então a dica é levar uma câmera à prova de água.

Começamos o dia descendo rio numa boia. Para chegar ao início do rio você pode ir de bicicleta ou de trenzinho. Lá pegamos uma boia dupla e descemos o rio devagarinho.

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Apesar de termos recebido máscara e snorkel e de termos lido que o skorkel era uma das principais atrações, achamos bem fraquinho, pois a água estava turva e quase não tinha peixes.

Até batemos placa com uma seleção de peixes que podiam ser encontrados lá, mas acho que não tivemos sorte.

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Depois fizemos um pouco mais de atividades no estilo arvorismo, só que tudo dentro da água.

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Infelizmente a água não estava tão clarinha e azul como vimos em muitas fotos por aí, mas nós adoramos e recomendamos o passeio.

E como este era nosso último dia na região de Cancun ficaram faltando algumas coisas para nossa próxima viagem. Gostaríamos muito de conhecer um cenote com águas bem clarinhas, pois conhecemos alguns nos lugares que fomos (dentro dos parques e em Chichén Itzá), mas nenhum realmente impressionante. E gostaríamos muito de mergulhar com tortugas em Akumal.

Mas os posts da viagem ainda não acabaram, não. Tem o finalzinho no Panamá. 🙂

12 – 1ª Compra para a Casa – Playa del Carmen

Fiz este post especialmente para mostrar uma compra super especial que fizemos em Playa del Carmen: a 1ª compra para a nossa futura casinha.

Para quem é novo aqui no blog talvez não saiba que eu criei o blog depois que marido e eu compramos um terreno e começamos a planejar a construção da nossa casinha.

Por diversos motivos a construção não começou ainda, mas espero que deste ano não passe. Enquanto isto nós continuamos morando no nosso apê e até esta viagem não tínhamos comprado nada para a futura casa.

Com tanta coisa para comprar, nos apaixonamos por uma coisa “super prática” de se trazer de uma viagem: uma cuba de cerâmica pintada à mão.

Mas vejam se não é uma coisa linda:

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A cuba foi comprada numa lojinha perto de onde se pega o ferry para Cozumel. Achei o preço super ótimo (mais ou menos 80 reais), mas quase desistimos da compra porque queriam passar a perna na gente. Explico: nós vimos a cuba quando estávamos embarcando para Cozumel e eu perguntei o preço, mas nem pensei em ficar o dia inteiro carregando a cuba, né? Na volta o vendedor queria 4 vezes o valor e eu queria pagar o valor inicial. Quando ele aceitou o valor inicial, quis cobrar 10% a mais para eu pagar usando o Travel Money, sendo que em nenhum outro lugar tinha sido cobrada nenhuma taxa extra.

Depois acabamos comprando também um espelho, mais leve que a cuba, mas não mais prático de carregar. O espelho foi colocado entre duas folhas de papelão onde a vendedora escreveu espejo e no aeroporto tive (exigência da empresa aérea) que pagar para plastificar.

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Lindo, não? Escolhemos o espelho nas mesmas cores que a cuba.

Ah, o espelho nós compramos em outra loja, já na 5ª avenida, e nesta loja os preços não eram negociáveis. O espelho custou uns 150 reais.

Nesta mesma loja do espelho vimos outras cubas lindas, mais modernas, de apoiar, que eram pintadas tanto por dentro, quanto por fora, mas nem pensar em comprar uma 2ª cuba, né? Não lembro o valor certinho, mas acho que custavam uns 250 reais.

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Por mim eu traria a mala cheia destas cerâmicas.

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Olha que lindo este jogo de pratos! Quem sabe trago numa próxima viagem!

11 – Mergulhando em Cozumel (DIA 9 e 10)

Reservamos os dois próximos dia da viagem para mergulhar em Cozumel, que é uma ilha que fica pertinho de Play del Carmen, com ferry boat saindo quase todas as horas.

No primeiro dia pensamos em dormir um pouquinho mais e pegar o ferry as 09:00, mas chegando lá só tinha ferry as 08:00 e as 10:00, então aproveitamos para nos informar sobre o mergulho e aluguel de carro para conhecer a ilha. Acabamos comprando em Playa del Carmen o mergulho para o primeiro dia e o aluguel de carro, que era para ser um fusca.

Ah, uma dica para o ferry: São duas empresas que fazem o transporte, portanto não comprem a ida e a volta ao mesmo tempo, pois comprando junto ou separado o preço é o mesmo e aí você não fica limitado ao horário de retorno de uma das empresas só. O ferry das duas empresas é igual: mesmo conforto, preço, duração, local de saída e chegada… o que muda só são os horários mesmo.

Desembarcamos em Cozumel e já encontramos o responsável pela agência de mergulho. Preenchemos algumas papeladas e estávamos prontos para o mergulho. Ah, eles não pediram a carteirinha de mergulho.

Pegamos o barco, eu, marido, mais um brasileiro, o dive master e o piloto. Fizemos dois mergulhos, sendo o primeiro em Chancanaab Bolones e o segundo em Viva Blanca. A visibilidade era de 30-40 metros, a temperatura da água chegou a 29º C e a profundidade máxima de mergulho foi 23,8 metros.

Segue uma fotinhos do primeiro dia de mergulho:

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Imagem: Tijolos & Tecidos.

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Cocorócas e peixe Anjo. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Peixe Palhaço (no centro). Imagens: Tijolos & Tecidos.

Meio-dia e pouco já estávamos de volta e fomos pegar o carro alugado. Chegando lá todos os fuscas já haviam sido alugamos, então pegamos outro carro, que parecia mais um carro de desenho animado. O aluguel deste carro, segundo a locadora, era mais caro que o do Fusca, mas como já estava pago fizeram pelo mesmo preço.

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Carro que alugamos. Imagem: Tijolos & Tecidos.

Pegamos o carro e fomos procurar um lugar para comer. Paramos aleatoriamente em um lugar, um restaurante simples de frente para o mar. Depois fomos fazendo mais algumas paradas com o carro para tirar fotografias. A ideia era dar uma volta na ilha, mas quando percebemos, vimos que o tanque de gasolina já tinha descido bastante. Paramos num barzinho e pedimos informação de posto. O cara do barzinho disse que tinha gasolina para vender, mas ele tentou, tentou e tentou e não conseguiu colocar a gasolina no carro. Tivemos que voltar pelo mesmo caminho que viemos que era um pouco mais curto do que tentar completar a volta na ilha. Felizmente conseguimos abastecer e ainda sobrou tempo para conseguirmos dar a volta na ilha.

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Passeando pela ilha. Imagens: Tijolos & Tecidos.

Quando acabamos nosso mergulho fechamos com a mesma agência o mergulho para o dia seguinte. Pagamos U$ 10,00 a menos, pois segundo eles não teria a comissão do cara que nos vendeu o mergulho em Playa del Carmen.

Como o mergulho no primeiro dia acabou cedo, tínhamos planejado no segundo dia mergulhar pela manhã e à tarde conhecer algum cenote perto de Playa del Carmen, só que ao longo dos dias os planos mudaram e o cenote ficou para a próxima viagem.

No 2º dia pegamos o ferry das 8:00. Chegamos lá tivemos que pegar um taxi até um determinado local para encontrarmos o dive master. Neste dia mergulhamos com dois rapazes de Israel e um da Suíça.

Saímos de barco até o local do 1º mergulho. O trajeto demorou bem mais tempo do que no dia anterior, porque estávamos indo bem mais longe. O 1º mergulho foi no local conhecido como Palancar – Cuevas. Fizemos um mergulho do tipo drift (mergulho em correntes). Nunca tinha feito e no início achei meio ruim, fiquei com medo, sei lá. Mas depois achei muito bom porque você quase não precisa fazer esforço, é só deixar se levar pela corrente. Menos esforço também proporciona um mergulho com maior duração, pois você economiza oxigênio.

A visibilidade era de 20 metros, a temperatura da água chegou a 29º C e a profundidade máxima de mergulho foi 24,4 metros.

Ah, neste dia não usamos roupas de mergulho. Nos falaram que teríamos que pagar a parte, mas como a água estava bem quente, nem era preciso.

Vejam algumas fotinhos deste mergulho.

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Peixe Frade. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Cangulo preto (1) e peixe Cofre (2). Imagens: Tijolos & Tecidos.

Depois fomos fazer um período de descanso, mas diferente do dia anterior, onde o descanso foi dentro no barco, o dive master no levou até um trapiche e nos serviu água, refri, frutas e nachos. Muito delícia. Ficamos um bom tempo lá, descansando, comendo e conversando.

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Praia que paramos para descansar com o mar bem clarinho. Imagem: Tijolos & Tecidos.

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Descanso com direito a lanchinho. Imagens: Tijolos & Tecidos.

O dive master (que é mexicano, mas não lembro de onde) contou que ele tinha vindo para Cozumel alguns anos atrás e que nunca mais quis voltar para a cidade dele. Ele contou mais algumas histórias e dá para ver que ele ama o que faz.

Depois disso partimos para o 2º mergulho, que foi no local conhecido como Palancar – La Francesa. Neste mergulho vimos tartaruga (adoro!), tubarão e um peixe papagaio enorme, mas marido esqueceu a câmera no barco e ficamos sem fotinhos. 😦

Quem quiser mergulhar em Cozumel eu recomendo muito este dive master. Seguem os contatos dele:

Escritório de mergulho: Hagave Azul (fica na frente do restaurante Mission)
Dive Master: James Flores – jimmydog19@hotmail.com

Recomendo muuuito. Fizemos 2 dias de mergulho em Cozumel. O 1o dia foi mais rápido, bem pra turista. O 2o (com o James) levou o dia todo e fui num lugar bem mais lindo.

Boa viagem!!!

Beijos

10 – Playa del Carmen

Sabe quando você entra num site de hotel/pousada e quando chega ao lugar vê que as fotos não condizem com a realidade? Isto aconteceu conosco no Hotel Las Palalas, mas de uma forma positiva, porque o local é bem mais bonito do que as fotos que estão no site.

Depois de ter feito o Jungle Tour em Cancun, pegamos o transfer e chegamos à nossa pousada em Playa del Carmen. Na verdade era um hotel, mas tinha um ar de pousada, por isso vou chamar de pousada.

Que lugar gostoso! A pousada é aconchegante, o ambiente é tranquilo, os atendentes da recepção já estão esperando por você… saímos de um “hotel ostentação” em Cancun, como uma amiga chama, para uma pousada bem mais simples, mas isso deixou nossas férias ainda mais perfeita.

A pousada é formada por diversas casinhas, onde ficam os quartos e uma estrutura maior, onde fica a recepção e o espaço para o café da manhã.

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Nossa cabana e os caminhos para circular na pousada. Imagens: Tijolos & Tecidos.

Nossa cabaninha era uma das mais longes da praia (tem umas que você sai e literalmente está com o pé na areia), mas isso não foi problema nenhum.

No centro das várias casinhas tem a área de lazer com uma piscina, um barzinho, uma mesa de ping-pong e uma cabaninha para leitura e para assistir TV (no quarto não tem TV).

O café da manhã é uma delícia, com bem menos opções do que tínhamos em Cancun, mas com tudo o que precisávamos. Tinha um funcionário preparando omeletes na hora, frutas, suco de cactos (este era uma delícia, porque tinha outros ingredientes além dos cactos), panquecas, etc.

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Cabana do café da manhã. Imagens: Tijolos & Tecidos.

Mas, enfim, chegamos ao hotel no meio da tarde e aproveitamos para curtir a piscina e a praia na frente do hotel.

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Piscina e praia na frente do hotel. Imagens: Tijolos & Tecidos.

À noite saímos para jantar na 5ª avenida, que é uma avenida enorme com vários restaurantes e lojinhas e que não passam carros. A nossa pousada ficava bem no início da 5ª avenida, então saímos para caminhar um pouco e para escolher um lugar para jantar. Foi engraçado, pois sentimos uma sensação de liberdade por poder escolher um restaurante para jantar. Em Cancun, como nosso hotel era all inclusive, não queríamos comer em outros restaurantes fora do hotel já que já tínhamos pagado pelos jantares no hotel.

Toda noite a programação era a mesma: passear pela 5ª avenida, escolher um lugar diferente para jantar e comer um sorvete de sobremesa.

No segundo dia comi uma massa com frutos do mar e marido comeu outro prato muito delícia. Que saudades que eu estava de comer massa!! Este foi o restaurante que mais gostamos e que vale a indicação: La Vagabunda. Ah, neste dia tomei uma piña colada e que delícia também. Estou sendo repetitiva falando que tudo era uma delícia, mas era mesmo. Não tinha nem como comparar com a piña colada servida no Hotel Riu Cancun. Num outro dia comemos num restaurante com comidas típicas maias: Yaxche. Já que eu já tinha tomado suco de cactos, resolvi experimentar comer cactos, mas não curti. Acabei só comendo um pedacinho.

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Restaurante La Vagabunda (1), comendo cactos no Restaurante Yaxche (2) e sorvetinho de sobremesa (3). Imagens: Tijolos & Tecidos.

A 5ª avenida é uma delícia também. Muita gente caminhando e não só turistas. Vi muita gente passeando com cachorros à noite (porque durante o dia deve ser muito quente mesmo para passear) e perguntei para um garçom se eram turistas. Ele respondeu que não eram turistas e que tem muitos estrangeiros morando em Playa del Carmen.

Sobre as lojinhas da 5ª avenida: os preços não são negociáveis ou são pouquíssimo negociáveis, como eram nos outros lugares que visitamos. Depois vou mostrar duas compras especiais que eu fiz em Playa del Carmen para minha futura casinha.

No próximo post vou contar sobre os nossos mergulhos em Cozumel.

Beijos,

Déb

Obs.: Às vezes eu coloco mais algumas fotinhos da viagem lá no face do blog.

9 – Jungle Tour – Passeio de Lancha (DIA 8)

Este era nosso último dia em Cancun (nossos amigos ficariam mais um dia), pois a tarde já tínhamos o transfer agendado para Playa del Carmem. Resolvemos, de última hora, fazer um passeio de lancha com snorkeling e, no fim, foi um dos passeios que mais gostamos.

Para aproveitar esta última manhã em Cancun pensamos em andar de jet ski ou parasail. O jet ski eu não estava muito a fim de fazer, mas o parasail eu morro de vontade de fazer e falaram que em Cancun é um dos melhores lugares para fazer porque a vista é maravilhosa. Infelizmente (ou não, pois acabamos fazendo um passeio super divertido) não tinha mais vagas para o parasail no primeiro horário da manhã e mais tarde não daria tempo por causa do check-out, etc.

Compramos o passeio com a Best Day (mesma empresa onde compramos os ingressos dos parques), mas acho que fomos enganados, pois pagamos U$ 65,00 por pessoa, sendo que um casal ficou em cada lancha. Depois conversamos com outros brasileiros que pagaram este valor por lancha e não por pessoa.

Bem, o passeio tem 2 hora de duração aproximadamente, então quando compramos os ingressos já agendamos nossos horários de saída… podia ser as 08:00, as 09:00, as 10:00…

Pegamos um ônibus público pertinho do nosso hotel e descemos na frente do hotel Marriot. Caminhamos um pouquinho até a Marina Sunrise, que fica na Lagoa Nichupté. Lá descobrimos que tínhamos que pagar uma taxa pela utilização, pois o local de mergulho fica dentro de um Parque Nacional. Não lembro o valor exatamente, mas era em torno de 7 dólares por pessoa.

Depois fomos nos preparar pegando os coletes, máscaras, nadadeiras e snorkel. O snorkel era descartável e bem ruizinho… recomendo levar o seu próprio snorkel ou o que você ganha no Xcaret.

A recomendação era não levar câmeras fotográficas na lancha, nem nada que não pudesse molhar (tem locker para guardar seus pertences), mas, além das nossas câmaras à prova d’água, levamos também o celular e no nosso caso foi bem tranquilo, não molhou nada.

Ah, quase me esqueço do mais importante: somos nós mesmos que dirigimos as lanchas. Então depois de pegar os equipamentos eles começam a dar algumas orientações de como pilotar a (mini) lancha.

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A lancha é toda controlada por uma única manivela, sendo que colocando a manivela pra frente você acelera e colocando pra trás você deixa de acelerar e o atrito com a água faz a lancha parar (não tem freio). No início a manivela é bem dura (eu precisava usar as duas mãos), mas depois fica bem sensível, ou seja, qualquer movimento você aumenta ou diminui rapidamente a velocidade da lancha.

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Tem mais algumas orientações para aumentar ou diminuir a velocidade. A ideia é todas as lanchas andarem juntas em fila indiana.

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Depois das instruções é hora de colocar a teoria em prática. Na ida marido foi dirigindo e na volta eu fui. Eu fiquei com um medinho, mas foi isso que deixou mais emocionante. Mesmo sendo uma lancha bem pequena e que não deve ter um motor muito potente (não entendo nada disso), a velocidade é alta (pelo menos era a sensação que eu tinha) a ponto de fazer a parte da frente da lancha levantar e também de fazer a lancha derrapar um pouco numa curva mais brusca.

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O mergulho (que durou uns 30 minutos) foi divertido, mas secundário, em minha opinião, neste passeio. Quem é praticante de apneia tem que se contentar em ficar todo o tempo com o colete salva-vidas.

Foi um passeio que nos surpreendeu positivamente!!

8 – Parque Xcaret (DIA 7)

O passeio programado para hoje era o parque Xcaret. Como disse no post anterior, nós compramos os ingressos do Xplor e do Xcaret juntos para negociarmos um preço melhor. Assim como o Xplor, no ingresso já estava incluso o translado hotel-parque-hotel.

Ah, o nosso ingresso era o Xcaret Plus, onde estava incluído o almoço. Vale à pena comprar o ingresso Plus, pois se for pagar o almoço à parte (U$ 29,00 ou 377,00 pesos) vai ficar mais caro e não tem como passar o dia inteiro lá sem uma boa refeição.

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Um dos restaurantes do parque. Foi o que eu achei que tinha o ambiente mais gostoso, mas não comemos nesse, pois quando bateu a fome estávamos meio longe dele. Imagens: Tijolos & Tecidos.

O ingresso Plus também te dá desconto nas atividades extras (10%), que no parque Xcaret são várias: mergulho com golfinhos, sea trek, passeio de barco… Nós não fizemos nenhuma destas atividades, ficamos somente curtindo a beleza natural do parque.

ATRAÇÕES

Iniciamos o passeio direto com o rio subterrâneo. Enquanto no Xplor você nada por conta própria, no Xcaret você recebe nadadeiras, máscara e snorkel (no ingresso plus está tudo incluso, no ingresso simples eu não sei). Outra diferença é que no Xplor o rio é todo subterrâneo, enquanto que no Xcaret tem algumas partes abertas, o que torna o passeio mais interessante em minha opinião.

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Entrada do rio subterrâneo com água muuuito gelada. Imagens: Tijolos & Tecidos.

Já que recebemos máscaras eu esperava ver muitos peixinhos no passeio, mas vimos bem poucos. Tem um momento que passamos do lado de um aquário gigante e aí conseguimos ver vários peixes e um peixe boi, só que com uma parede de vidro entre a gente.

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Depois fomos passear pelos aquários, para ver as tartarugas, as arraias e os peixes. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

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O parque também tem outros animais, como araras, flamingos, jacarés… Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Fizemos também um passeio de jangada que é bem relax. É um momento realmente para curtir a natureza. Eu achei muito parado… não podia nem falar. Sério! Pediram para ficarmos quietos, hehe. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Show aberto dos Voladores de Papantla, que acontece duas ou três vezes ao longo do dia, sobre a tradição pré-hispânica. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Passamos o final do dia curtindo a praia que tem no parque. Imagem: Tijolos & Tecidos.

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No mar tem algumas boias que podem ser usadas à vontade. Momento pra relaxar. Imagem: Tijolos & Tecidos.

Um dia é suficiente para aproveitar o parque se você não for fazer as atividades extras. Grande parte das atividades é extra e custa um bom dinheirinho.

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Neste dia compramos um protetor biodegradável, pois era a recomendação do parque para preservar a flora e a fauna da região. Imagem: Tijolos & Tecidos.

ALMOÇO

Como disse antes, o almoço estava incluso no ingresso do parque, mas tem a opção também de ingresso sem o almoço. Se não me engano são quatro restaurantes espalhados pelo parque e você pode escolher um deles para o almoço. Refrigerantes e sucos são livres e cada um pode beber uma cerveja.

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Nós estávamos em quatro pessoas e trocados as cervejas individuais por um desconto numa garrafa enorme de plástico de Corona, que meu amigo estava louco para comprar. Imagem: Tijolos & Tecidos.

SHOW NOTURNO

O show noturno foi dividido em duas partes. A primeira conta a história da invasão dos espanhóis e sobre o jogo de bola, que eu comentei no post sobre Chichén-Itza.

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A parte do jogo de bola achei meio cansativa, pois é muito repetitiva, mas a parte da colonização do México eu adorei. Viajar é a melhor maneira de conhecer a história de um lugar, né? “Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro” (Martha Medeiros). Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Imagem: Tijolos & Tecidos.

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Depois tivemos que mudar de local para a segunda parte do show. Esta segunda parte mostrava as danças e tradições de várias partes do México. Foi muito interessante, mas também um pouco cansativo, até porque já eram quase 10 horas da noite. Mesmo assim acho que este show é imperdível (se você vai de excursão, existe a opção de voltar para o hotel antes ou depois do show). Imagem: Tijolos & Tecidos.

Ah, não esqueçam  de levar uma muda de roupas para o show. Antes do show noturno tomamos banho e colocamos uma roupa seca.

7 – Parque Xplor (DIA 6)

À noite anterior foi de balada, mas isso não nos impediu de acordar cedo para aproveitar o dia no parque Xplor.

TeT_parque_xplor_1No dia anterior tínhamos comprado as entradas dos parques Xplor e Xcaret. Como eu já tinha comentado, compramos os ingressos com a empresa Best Day no hall do nosso hotel mesmo.  Pagamos 198 dólares por pessoa para os dois parques, onde estava incluso o translado hotel-parque-hotel. Foi o mais barato que encontramos após termos pesquisado em vários lugares.

Eu não tinha lido muito sobre o parque, só sabia que tinha várias tirolesas e era um parque mais aventura. Chegando lá a primeira coisa a fazer é pegar os capacetes, que são obrigatórios por todo o parque.

O parque dispõe de câmeras fotográficas estrategicamente localizadas, que vão registrando tudo o que você faz. Cada capacete tem um número e um chip que vão servir para você identificar as suas fotos no final do dia. Nós levamos máquinas fotográficas à prova d’água, então acabamos não comprando as fotos, mas lembro que não achei o preço tão absurdo (como normalmente é nestes lugares), já que você compra um pacote com váárias fotos. Se você vai em grupo, o preço por pessoa vai diminuindo.

Depois de pegar os capacetes fomo trocar de roupa e deixar tudo o que não usaríamos durante o dia dentro dos lockers, que são gratuitos. Passamos o dia inteiro molhados, então não dá pra levar máquinas fotográficas que não sejam à prova d’água, celular… ou qualquer outra coisa que não possa ser molhada.

Passei o dia todo de biquíni, shorts e havaianas. Não senti necessidade nenhuma de comprar a sapatilha de borracha que eles vendiam lá.

ATRAÇÕES

É um parque de aventuras, então quase todas as atrações exigem certo preparo físico (não é bom para crianças muito pequenas ou pessoas mais velhas).

As atrações do parque são as tirolesas, os rios das cavernas subterrâneas e uma trilha que você faz com um jipe que eles chamam de carro-anfíbio.

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Começamos os passeios nas tirolesas. São dois circuitos de tirolesa (fizemos só um deles) com umas 6 ou 7 tirolesas, sendo que algumas terminam dentro d’água.

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Praticamente não pegamos fila e achei tudo bem organizado, assim como o parque todo, e seguro. Os funcionários ajudavam sempre para prender e soltar o seu cinto na tirolesa.

Já que estávamos molhados fomos fazer os passeios nas cavernas subterrâneas. Tem um passeio que você vai remando numa espécie de jangada e no outro passeio você vai nadando. Para estes passeios existem dois caminhos para cada, um mais curto e outro mais longo.

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Primeiro fizemos o passeio nadando… a água é suuuper gelada. Se o dia estivesse frio não sei se eu conseguiria entrar.

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O passeio de jangada é meio desconfortável. Você deve colocar uma espécie de luva que funciona como remo, só que como este remo-luva é bem curto, você precisa ficar curvado para alcançar a água.

Mesmo sendo desconfortável e frio eu adorei os passeios dentro da caverna. As cavernas, com as estalactites e estalagmites, são lindas. São poucos os lugares com a oportunidade de ver estas formações rochosas. Também vimos alguns morcegos bem pequeninhos dentro das cavernas.

É muito gostoso poder interagir assim com a natureza, mas ficamos um pouco preocupados com a preservação do local, pois é inevitável não esbarrar nas estalactites e nas estalagmites com a jangada.

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Deixamos para fazer a trilha com o carro-anfíbio no final, depois de almoçar, quando já estavam mais cansados, já que é a atração que menos exige esforço. Eu gostei do passeio de jipe, mas não adorei.

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COMES E BEBES

No valor do ingresso também estava incluso as comidas e bebidas. Sucos e bolachinhas estavam disponíveis em alguns quiosques espalhados pelo parque. Já o almoço era servido num quiosque maior, perto da entrada do parque.

Eu adorei as comidas do parque!! Eu estava numa fase tentando ser mais saudável, então foi ótimo encontrar uma grande variedade de sucos naturais e comidas mais leves.

Nos quiosques os sucos tinham nomes divertidos (eu bebi o suco estalactite) e eram bem diferentes. Para comer só vi (só fomos a um quiosque) bolachinhas de aveia bem gostosas.

No almoço tinham mais outros sucos diferentes, além de cada alimento no buffet conter o número de calorias e nutrientes.

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No almoço comi muito ceviche, mas também tinha comidas típicas mexicanas…

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Bem, eu adorei o passeio: beleza natural, adrenalina, diversão, comida boa… tudo!

6 – CoCo Bongo (DIA 5)

Tínhamos programado no dia anterior que este seria um dia para descansar e aproveitar o hotel, pois à noite iríamos para a CoCo Bongo e queríamos estar bem dispostos, já que não temos mais tanta energia assim.

Aproveitamos para acordar mais cedo e tomar um café da manhã com calma (nos outros dias foi bem corrido, por causa dos passeios). Depois disso a programação incluía piscina e praia, maaaas o dia estava horrível. Muita chuvamuito vento, não dava nem pra ficar do lado de fora do hotel. Na televisão só passava sobre a previsão do tempo e qual seria o caminho da tempestade. Será que teria furacão?

O hotel ficou lotado e os funcionários começaram a criar atividades para distrair os hóspedes. Nós passamos boa parte do dia conversando e bebendo. Aproveitamos também para negociar os passeios no hall do hotel. Nós estávamos preocupados com a previsão do tempo nos próximos dias, mas o pessoal que nos vendeu os passeios (Best Day) nos garantiu que no dia seguinte o tempo iria melhorar. Nós tínhamos nossas dúvidas, mas eles estavam certos. Não sei se isso vale para todas as agências, mas, caso o tempo não melhorasse, eles disseram que poderíamos trocar o dia do passeio ou pegar o dinheiro de volta.

Acho que muita gente deve ter aproveitado este dia para fazer compras em algum shopping, mas como íamos para o Panamá e nossos amigos iam para Orlando, não tínhamos planos de fazer compras em Cancun.

COMPRANDO OS INGRESSOS

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CoCo Bongo. Imagens: Tijolos & Tecidos.

Nós queríamos ir na CoCo Bongo numa data específica, que era numa 5ª feira, pois nosso amigos estavam de aniversário naquele dia e queríamos ir no camarote. Fomos comprar os ingressos na 3ª feira à noite na própria CoCo Bongo e já não tinha mais vagas para o camarote. 5ª, 6ª e sábado, além de serem os dias mais cheios, são os dias mais caros. Em minha opinião, quem é turista e vai lá para curtir o show, é melhor ir num dia mais vazio (e mais barato).

Acabamos comprando uma opção intermediária entre o camarote e a pista, mas saiu somente um pouco mais barato que o camarote. O que nós compramos foi o direito de usar uma mesa e para isso, além do ingresso normal da pista, tínhamos que comprar uma garrafa de bebida (tequila Don Julio). No final custou 131 dólares/pessoa e no camarote teria custado 150 dólares.

Como o palco da CoCo Bongo é elevado, quem está no camarote fica no mesmo nível que o show ocorre. Quem está na pista fica na parte mais baixa. O nosso local era um meio termo entro os dois, então no fim eu achei que valeu a pena, pois não era tão apertado, não tinha que levantar muito a cabeça e porque foi mais barato que o camarote.

Ah, nós compramos o ingresso na CoCo Bongo mesmo, mas vi pra vender em tudo o que é lugar. Não pesquisamos, então não sei dizer se os preços são diferentes ou não.

Enquanto negociávamos os ingressos, eles nos ofereceram umas cervejas. Antes de ir embora, queríamos pegar mais umas, mas eles falaram que não podiam, pois é proibido beber na rua… sorte que eles nos avisaram, pois não sabíamos disso.

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O Máscara pedindo propinas para quem queria bater fotos com eles. Imagens: Tijolos & Tecidos.

COCO BONGO

Chegamos na CoCo Bongo mais ou menos 1 hora antes do show começar (a recomendação era chegar cedo) e a fila andou bem rapidinho (a nossa fila era a mesma fila do camarote e diferente da fila da pista). Um funcionário nos acomodou na mesa e trouxe nossa tequila e complementos (sal, limão e copinhos).

Além da garrafa de tequila que tínhamos comprado, podíamos beber todas as outras bebidas do bar (acho que quem está no camarote tem mais opções). Nossa mesa era perto do bar, então eu sempre descia para pegar, nem pensei em pedir para o garçom, mas acho que se pedisse eles iriam gostar de uma propina. Tinha um certo empurra-empurra para chegar no bar, mas nada insuportável.

Falar que a CoCo Bongo é uma balada é pouco. A CoCo Bongo é um show! Na verdade são vários shows, uma mistura de Broadway com Cirque du Soleil. As músicas são muito divertidas, desde os clássicos, até as músicas da modinha.

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Palco da CoCo Bongo… quase não batemos fotos lá dentro e as poucas que temos ficaram bem ruinzinhas. Imagem: Tijolos & Tecidos.

A noite passou rápido. Os shows acabaram pouco depois das 3 da manhã e logo depois fomos embora (a pé, já que o hotel era bem pertinho), mas acho que a balada deve continuar por mais um tempinho depois, porque muita gente continuou lá.

MUY RICO

Durante a noite aconteceu um episódio engraçado com meu amigo: Tem umas mulheres que passam oferecendo tequila. Quando uma ofereceu, ele aceitou, aí ela mostrou a plaquinha de que o shot de tequila custava U$ 5,00 e ele não quis mais. Pra que pagar se as outras bebidas já estão inclusas, né? Ela insistiu falando: “Muy rico”. E ele, como não entende nada de espanhol, falou: “Não sou rico, sou brasileiro”… pra quem não sabe, muy rico significa muito gostoso em espanhol.

Vale muito a pena ir, mesmo se você não é uma pessoa de balada!!

5 – Isla Mujeres (DIA 4)

Para este passeio também optamos em ir por conta própria, ou seja, sem excursões e foi tudo bem tranquilo.

FERRY BOAT: PONTOS DE EMBARQUE E HORÁRIOS

Isla Mujeres é uma ilha que fica na frente de Cancun (a 6 km). Para chegar lá é preciso pegar um Ferry Boat, que pode ser pego em quatro lugares diferentes. Na área hoteleira tem três locais em que você pode pegar o ferry: Playa do Caracol, Playa Tortuga ou El Embarcadero. Fora da zona hoteleira o ferry pode ser pego em Puerto Juarez e a passagem é um pouco mais barata. Pergunte no hall do seu hotel qual ponto de embarque fica mais próximo de onde você está. Ah, e cada local tem seus horários de saída… não vou colocar aqui os horários, pois pode ser que eles mudem de tempo em tempo. O melhor é ver no site da empresa mesmo.

Nós fomos pegar o ferry na praia Caracol porque era do ladinho do nosso hotel, mas chegando lá eles falaram que o ferry só estava saindo da praia Tortuga (não sei se porque não era temporada alta ou se porque o mar era mais agitado por ali). Compramos os tickets do ferry ali mesmo e pagamos 20 dólares, apesar de ver no site da Ultramar que o trajeto custa 19 dólares. Tivemos que pegar um ônibus da praia Caracol até a praia Tortuga. Apesar de ser um ônibus público nós não pagamos o trajeto, mostrando o ticket do ferry… talvez por isso a gente tenha pago um pouco mais caro.

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Imagem.

Ah, e o trajeto dura alguns minutos e é bem tranquilo. Não vi ninguém passando mal, como eu tinha lido em outros lugares.

ALUGUEL DE CARRINHO DE GOLF

Assim que chegamos à ilha não pensamos duas vezes em alugar carrinhos de golf. Além de ser útil, por nos dar autonomia na ilha, é divertido, porque não é sempre que dirigimos um por aí, né?

Dentro do ferry eles te oferecem carrinhos de golf para alugar, mas não vale à pena, pois são mais caros. Quando nos ofereceram, nós perguntamos se não teria na ilha pra alugar e eles disseram que sim, mas que a qualidade não era tão boa, porque um era elétrico e o outro era a gasolina… não lembro qual era qual, mas eles estavam dizendo que o deles era melhor.

Desembarcando da ilha milhares de pessoas vêm te oferecendo os carrinhos para alugar e, como sempre, é preciso negociar. Nós alugamos o nosso carrinho na Rentadora Joaquin e realmente a qualidade não era dos melhores, todo mundo nos ultrapassava, mesmo com o pé no fundo do acelerador, mas, como não tínhamos pressa, estávamos tranquilo com isso. Pagamos U$ 38,00 pelo aluguel para o dia todo, mas também tinha a opção de alugar por hora.

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

Ah, levem a carteira de motorista, pois eles pedem. Pelo que nos falaram no momento do aluguel, a carteira não era uma exigência para dirigir, mas era uma segurança para a locadora no caso de multas.

PRAIA

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

Depois que pegamos o carrinho fomos andando até chegar ao final da ilha. Esperávamos que tivessem mais trajetos que desse para ver o mar, mas não era assim.

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Aqui era uma parte que dava para ver o mar… e que mar! Esta tirolesa era do parque El Garrafón, que é um parque com uma estrutura bem grande, com redes, piscinas, jacuzzi, tirolesas… Existem vários pacotes, inclusive com a possibilidade de nadar com golfinhos. Numa próxima visita eu gostaria de conhecer! Imagem: Tijolos & Tecidos.

Durante nossa volta passamos pelo Delphinário, um dos muitos lugares da região de Cancun onde você pode nadar com golfinhos. Nós não fomos, pois já tínhamos nadado com golfinhos em outra viagem.

Depois de passar por toda a ilha escolhermos uma praia aleatoriamente (que eu não sei o nome), onde pagamos uns U$ 5,00 dólares por pessoa para entrar e usar as cadeiras e banheiros. A praia era bonita, com água quente, bem cristalina e bem calminha, mas não liiinda como imaginamos as praias do Caribe.

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Imagem: Tijolos & Tecidos.

Depois pagamos mais um pouco para alugar os snorkels, máscaras e nadadeiras e ficamos um bom tempo vendo os peixinhos e outros bichinhos.

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Imagens: Tijolos & Tecidos.

A legenda das fotos agora é por conta do marido:

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Anêmonas e estrela do mar. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Cyphoma gibbosum. Imagem: Tijolos & Tecidos.

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Cocorocas e um cirurgião azul (1). Peixe lagarto (Synodus synodus) (2). Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Imagem: Tijolos & Tecidos.

ALMOÇO

Almoçamos no restaurante do próprio local e adoramos. Estávamos em quatro pessoas e cada uma pediu um prato e bebidas. Pedimos comidas típicas mexicanas e tudo estava uma delícia. Achamos o preço bem bom (U$ 50,00, no total), ainda mais para uma ilha.

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Imagem: Tijolos & Tecidos.

CENTRINHO

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No centrinho de Isla Mujeres tem vários restaurantes e várias lojinhas. Imagens: Tijolos & Tecidos.

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Ahhh, sou apaixonada por estas louças. Compramos quatro travessas, destas que podem ser colocadas dentro do forno, por U$ 55,00. Imagens: Tijolos & Tecidos.

O passeio foi muito gostoso. Vale a pena ir por conta própria. Vale a pena alugar um carrinho de golf. Vale a pena conhecer o artesanato local. Para a próxima visita vai ficar o parque El Garrafón.